Além de protagonista da série 'Tremembé', Suzane von Richthofen foi a estrela de livro publicado pelo jornalista Ullisses Campbell, chamado 'Suzane: assassina e manipuladora'. Mas a ex-presidiária também ganhou um capítulo especial em 'Tremembé: o presídio dos famosos', que foi uma das obras responsáveis por inspirar a série do Prime Video, que em breve ganhará uma segunda temporada.
Nesta segunda obra, Ullisses abordou a fase em que Suzane conquistou o direito de frequentar a faculdade de Biomedicina em Taubaté, cidade próxima ao presídio de Tremembé. A criminosa deixava a prisão todos os dias à tarde e retornava por volta das 23h, mas o período foi repleto de medos e receios por trás do desejo de voltar a estudar, já que ela ficou nacionalmente conhecida por ter mandado matar seus pais.
Antes de ingressar na faculdade, Suzane von Richthofen fez exigências polêmicas à direção de Tremembé pedindo até seguranças, os quais não foram aceitos. De acordo com o autor do livro, a ex-namorada de Sandrão "temia ser linchada por alunos e professores", o que foi um dos motivos para que seus advogados tomassem uma atitude para 'blindá-la' na instituição de ensino.
No livro, 'Tremembé: o presídio dos famosos', Ullisses Campbell revelou outro fato inusitado envolvendo a ida de Suzane von Richthofen para a faculdade. A parricida, como define o autor, ia ao campus usando tornozeleira eletrônica e chegou até a passar um sufoco dentro da sala de aula graças ao dispositivo.
No entanto, antes de começar a frequentar as aulas, seus advogados realizaram uma inspeção minuciosa na faculdade de Taubaté. Eles visitaram a sala que sua cliente estudaria, que ficava localizada no final do corredor do segundo andar do prédio, além de verificar o trajeto que ela faria desde o portão até a carteira onde sentaria. Tudo isso para preservar sua segurança, já que a criminosa tinha medo da repressão.
A inspeção também envolveu a lanchonete, onde Suzane costumava comer seus lanches quando chegava, os corredores e o pátio da faculdade, onde os estudantes se reuniam nos intervalos. Advogada da ex-presidiária na época, Adriana Martorelli se negou a fazer o serviço e, no livro, Ullisses expôs o motivo: "Minha missão era garantir o direito de Suzane estudar", disse ela.